Postagem dos estudantes:
Indson Conceição Sankofa - Matutino
Johane dos Santos da Silva - Vespertino
21/05/2012
MONITORES E SUAS
EVOLUÇÕES
OLED
O OLED
tem certa semelhança com o LED, mas difere em sua composição: trata-se de um
material formado por diodos orgânicos (isto é, constituídos com carbono) que
geram luz quando recebem carga elétrica. Estes diodos podem ser bastante
pequenos, permitindo que cada pixel da tela receba este material de forma a ser
iluminado individualmente.
Como o
OLED é capaz de gerar luz, a tela não necessita de retroiluminação. Por causa
disso, a indústria pode criar telas mais finas e que geram menos custos de
fabricação, já que este processo também é mais simples. A espessura de painéis
OLED é tão minúscula que é possível até mesmo a fabricação de telas flexíveis,
já em teste em vários fabricantes.
As
vantagens não terminam aí: telas OLED também gastam menos energia; geram cores
mais nítidas, inclusive de preto, já que não há camadas que possam diminuir a
intensidade de iluminação; suportam maior ângulo de visão; e oferecem menos
tempo de resposta.
Por causa
disso, telas OLED são utilizadas principalmente em dispositivos móveis, que
necessitam de telas mais finas por causa do seu tamanho reduzido e também de
menor consumo de energia, já que somente são conectados às tomadas para recarga
de bateria.
AMOLED
Há uma variação do OLED chamada AMOLED. A
principal diferença entre ambos é que telas composta com esta última tecnologia
são do tipo matriz ativa. É uma situação semelhante à existente no LCD: telas
OLED com matriz passiva são orientadas com um esquema de transistores
organizados em linhas e colunas; em telas AMOLED, os transistores são aplicados
considerando cada pixel.
Para que isto seja possível, as telas AMOLED,
tal como o LCD, também utilizam uma camada de TFT, o que deixa sua fabricação
um pouco mais complexa. Mas, deste processo surgem várias vantagens, como telas
com tempo de resposta ainda menor e cores mais vivas.
É possível encontrar mais variações da
tecnologia OLED. Uma delas, apresentada pela Samsung, é chamada pela empresa de
Super AMOLED. O seu desenvolvimento é fruto da disputa de empresas
pela fabricação da tela mais fina: o AMOLED "comum" é,
essencialmente, composto por camadas com cátodo, material orgânico e TFT
inseridos entre lâminas de vidro. No Super AMOLED, uma destas lâminas é
eliminada, assim como o espaço entre as camadas é diminuído, permitindo a
formação de uma tela mais fina.
Telas Super AMOLED conseguem amenizar um problema
do AMOLED, já que também possui menor quantidade de material refletivo: a
dificuldade de visualização da tela em situações de exposição à luz solar,
problema que também ocorre com telas LCD e Plasma, mas geralmente com menor
intensidade. Se levarmos em conta que telas OLED e AMOLED são aplicadas
principalmente em dispositivos móveis, portanto, com mais chances de serem
expostas ao Sol, é uma vantagem e tanto!